Sobras de pensamentos sobram no esquecimento
A falta de realidade e o começo da emoção
A simples aventura no desconhecido,
É só onde nos conhecemos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

August Morning




Manhã de Agosto, de um dia chuvoso e sem horizonte. Melhor ficar no quarto e esperar pra ver, talvez mais tarde eu tenha alguma coisa pra fazer, ou então o céu desaba sobre nossas cabeças na pior das hipóteses. Na realidade eu gostaria de dormir um sono profundo e ir bem fundo na minha mente e descobrir os mistérios de Deus, eu queria acordar pela manhã e saber que só existe paz...


Mas pra todo o resto, tanto faz, se o caminho é um atalho pro desfiladeiro é por lá que a turma vai. Já tive pressa de ir para onde vou, hoje em dia nem tanto, acho que algo mais me espera, tem alguma coisa muito estranha em viver sem cumprir sua meta.

Todos têm uma missão, todos tem que cumprir essa missão, é inerente, queira você ou não. Agente tem que começar a entender o porquê das coisas, o porquê de nossas escolhas, e a questão é: você fez o melhor? Foi tudo o que você podia ter feito? As vezes nos damos por satisfeitos com coisas que podíamos ter valorizado muito mais, a família que agente abriu mão pra conhecer o mundo (sujo e cheio de solidão), os amigos sinceros (que um dia não foram tão sinceros assim), os nossos sonhos (que um dia foram planos...).

A cada dia que passa eu me convenço mais e mais que todos estão descrentes, indecentes e imorais. A realidade que vivemos nos convence de tal forma a fazer os nossos olhos ficarem sempre fechados, os nossos corações estão sempre fechados, os nossos braços não conhecem seus abraços. E nem é tão difícil perceber que a vida que vivemos poderia ser tão melhor, tão mais doce e verdadeira. O difícil realmente é entender porque o mundo não para e começa de novo, renovado, puro, simples.

Eu queria...

Como eu queria...

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